Num momento pleno de desafios, o setor automóvel europeu atravessa dificuldades. As metas ambientais da União Europeia são um desses desafios: muitos consideram-nas demasiado ambiciosas tendo em conta o ritmo muito abaixo do esperado da adoção de carros elétricos.
Incumprimentos poderão representar multas, sendo que os planos atuais preveem uma proibição completa dos carros a combustão a partir de 2035. Vários fabricantes têm vindo a pedir flexibilidade, incluindo a Stellantis.
Citado pela agência ANSA, o seu presidente, John Elkann, disse durante o lançamento do novo Fiat 500 Hybrid: “Podemos dizer que todos concordamos com um enquadramento regulamentar novo e temporizado que permita aos fabricantes produzir e comercializar os carros que os clientes querem”.
O dirigente italiano assegurou, então, que há planos de como agir e evitar um possível declínio preocupante do setor automóvel europeu: “Como indústria, desenvolvemos um pacote de propostas concretas, concretizáveis e positivas para o senso comum que, juntas, podem começar a fazer sair a indústria automóvel europeia do que arrisca ser um declínio irreversível, enquanto continua a perseguir os objetivos de descarbonização ambiental da Comissão”.
A Alfa Romeo, do grupo Stellantis, é uma das várias marcas que está a abrandar os seus planos de eletrificação. Mas John Elkann deixou uma garantia: “A nossa confiança num futuro elétrico permanece inalterada. Quando chegou o momento de seguir o caminho das zero emissões, respondemos à chamada”.
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