Reputada pelos seus feitos no automobilismo e pelos automóveis desportivos, a McLaren poderá agora dedicar-se também ao futebol. É apontada como uma potencial compradora do Atlas, um clube do México.
O jornal desportivo mexicano Récord, que cita o comentador televisivo Pedro Antonio Flores, noticia que o Grupo McLaren estará na linha da frente para adquirir a parte maioritária do Atlas.
Em maio passado, a Liga Mexicana decidiu proibir a multipropriedade. Assim, o Grupo Orlegi não pode continuar a possuir o Atlas e o Santos Laguna. Em julho, anunciou que estava a estudar “uma transição planificada e estruturada na operação” do Atlas.
O já citado órgão de imprensa do México escreve que estão em cima da mesa as operações da equipa de futebol principal masculina, mas também da feminina, para além dos direitos de exploração comercial da marca, a academia do clube e ainda 25 por cento do seu estádio.
Não há, nesta altura, um prazo em concreto para se concluir o negócio de aquisição do Atlas – que deverá acontecer em algum momento de 2026, eventualmente a tempo do Torneio de Abertura (a primeira fase do campeonato de futebol do México).
De referir que a McLaren tem vindo a alargar a sua presença no desporto motorizado para além da Fórmula 1 – onde já garantiu o título de construtores pelo segundo ano consecutivo e pode juntar-lhe o de pilotos já este fim de semana.
O Grupo McLaren está sob a alçada do fundo soberano do Bahrein, que no ano passado adquiriu a totalidade das ações que ainda não tinha e assumiu o controlo absoluto da empresa. Em dezembro de 2024, vendeu a totalidade da McLaren Automotive à CYVN Holdings, num negócio que também incluiu uma parte minoritária no Grupo McLaren.
A equipa de Fórmula 1 é uma subsidiária do grupo presidido por Paul Walsh.
