Ola Källenius continua a presidir à Associação de Construtores Automóveis Europeus (ACEA) em 2026, depois de ter sido reeleito esta quarta-feira (3 de dezembro).
O diretor-executivo da Mercedes-Benz chegou ao cargo este ano e vai, agora, cumprir um segundo mandato – o máximo estipulado. A entidade representa os 16 maiores fabricantes automóveis europeus – incluindo as operações de fabricantes como Ford, Honda, Hyundai, Nissan ou Toyota no continente.
Em comunicado, Ola Källenius voltou a insistir numa abordagem sustentada aos objetivos de descarbonização, defendendo que estes têm de estar a par de “uma forte agenda para a competitividade global e resiliência da cadeia de valor”.
O alemão pede “flexibilidades, abertura tecnológica e políticas orientadas para carros, furgões, camiões e autocarros”, algo que considera ser fulcral “para colocar a transformação verde e a competitividade industrial europeia de novo no caminho”.
O setor automóvel europeu emprega 13,6 milhões de pessoas e representa mais de oito por cento do Produto Interno Bruto (PIB) da União Europeia. Todos os anos, investe 84,6 mil milhões de euros em pesquisa e desenvolvimento, o que é 34 por cento do total da UE. Gera, ainda, mais de 414 mil milhões de euros em receitas fiscais.
Atualmente, a indústria enfrenta desafios vários, tendo de se adaptar a um contexto de forte concorrência global (com a entrada dos fabricantes chineses), esforços e medidas de descarbonização e quebra de procura. Atualmente, ainda está prevista a proibição de carros de combustão até 2035, numa meta criticada por ser irrealista e que deve ser revista ficando mais flexível.
