Uma das potenciais fontes de energia limpas para o futuro é o hidrogénio, incluindo na mobilidade. O Hyundai Motor Group acredita nesta solução e alargou a parceria estratégica com a Air Liquide.
Durante uma cimeira em Seul que decorreu esta semana, o fabricante automóvel e a empresa especializada em gases industriais renovaram o memorando de entendimento. Segundo um comunicado, a colaboração quer “acelerar o crescimento do ecossistema global de hidrogénio“.
Assim, as iniciativas passam pelo desenvolvimento de redes de abastecimento e da capacidade de armazenamento, criar um ecossistema que abranja “produção, transporte, distribuição e utilização de baixo carbono e renovável” na mobilidade “e outros setores chave” e ainda disponibilizar no mercado veículos elétricos a célula de combustível para diferentes finalidades – autocarros ou frotas, por exemplo.
O objetivo é “liderar a expansão de um ecossistema de hidrogénio abrangente, abrangendo produção, armazenamento, transporte e utilização”. A Hyundai e Air Liquide visam escalar a utilização de hidrogénio na Europa, Estados Unidos da América e Coreia do Sul, especialmente em transportes públicos, transportes pesados e logística.
As duas partes comprometem-se a “contribuir para o desenvolvimento de um panorama de energia sustentável e para alcançar a neutralidade carbónica”.
A trabalhar há vários anos no campo do hidrogénio, a Hyundai prepara-se para introduzir o novo Nexus em 2026 – um automóvel com autonomia de até 826 km (ciclo WLTP) e um motor elétrico com 150 kW de potência.
Já o SUV iX35 FCEV foi, segundo a marca, o primeiros de produção em massa com alimentação a hidrogénio, entre 2013 e 2018. Outro exemplo, neste caso na área dos transportes públicos, é o autocarro Elec City FCEV a hidrogénio.
