Os automóveis elétricos são cada vez mais comuns, e isso pode levar a EMEL a ter de rever as vantagens de que estes usufruem no estacionamento em Lisboa de forma a libertar lugares em locais mais procurados da cidade.
O dístico verde, que foi criado em 2013, assegurando o estacionamento gratuito, em lugares tarifados, de viaturas totalmente elétricas em todas as zonas de estacionamento de duração limitada. No entanto, é necessário pagar 12 euros, com a validade máxima de um ano.
O documento tem vindo a ser atribuído a cada vez mais carros de concelhos limítrofes. Para além do espaço de estacionamento ocupado, há também consequências relativas ao congestionamento do tráfego associado à procura de lugares.
Nos próximos anos, o cenário pode mudar. De acordo com uma notícia do jornal Público, o Plano de Atividade e Orçamento da EMEL para o período 2026-2029 admite rever os benefícios de estacionamento de carros elétricos.
Atualmente, há mais de 40 mil dísticos verdes atribuídos, que ocupam mais de 46 por cento dos lugares de estacionamento na cidade lisboeta. Em cima da mesa, estará o fim da isenção total do pagamento, com a introdução de limitações – sejam de duração do parqueamento, sejam tarifárias.
O objetivo da EMEL será conseguir mitigar o estacionamento prolongado e chegar a uma maior rotatividade, tendo pelo menos cerca de 15 por cento dos lugares livres em cada arruamento ou conjunto de arruamentos contíguos.
O Auto ao Minuto tentou obter uma confirmação por parte da empresa municipal de Lisboa, mas à hora de publicação deste artigo não tinha recebido resposta às tentativas de contacto efetuadas.
Ao mesmo tempo, a empresa municipal de Lisboa não abandona a promoção dos carros elétricos, uma vez que pretende reforçar a rede de postos de carregamento na via pública e nos seus parques.
