Chegou ao fim a era a combustão da Jaguar. No passado dia 19 de dezembro, saiu das linhas de montagem de Solihull (Reino Unido) o último automóvel com este tipo de motorização.
Foi um F-Pace, que há cerca de dez anos revolucionou a gama do fabricante como o primeiro SUV da história. O automóvel que marcou o fim da produção foi da variante SVR e decorado em preto – uma pintura similar à do último Jaguar E-Type, produzido em 1974.
No entanto, segundo o Jaguar Enthusiasts’ Club, não foi um exemplar para clientes: foi entregue ao diretor de gestão da Jaguar Daimler Heritage Trust, Matthew Davis, e foi logo para a coleção nacional de Gaydon.
A ocasião foi assinalada por uma cerimónia em que estiveram funcionários e líderes da empresa, incluindo o gestor de operações da fábrica, Trevor Leeks.
O futuro da Jaguar é elétrico. Espera-se que o primeiro modelo seja um GT, cuja base é o controverso Type 00 Concept apresentado no ano passado.
O Jaguar F-Pace a combustão
Revelado no Salão de Frankfurt de 2015 e produzido desde fevereiro do ano seguinte, ao longo de uma década, o Jaguar F-Pace acumulou cerca de 300 mil vendas. Teve motorizações a gasolina, diesel, mild-hybrid e híbrida plug-in.
A variante SVR em concreto apresenta um propulsor V8 de 5,0 litros com 550 cv de potência e 700 Nm de binário, permitindo acelerar dos 0 aos 100 km/h em quatro segundos (com Dynamic Launch), permitindo atingir mais de 280 km/h. A transmissão automática é de oito velocidades.
Tem Arquitetura Eletrónica do Veículo EVA 2.0 e um design com entradas de ar de grandes dimensões, spoiler traseiro e grelhas laterais a chamarem a atenção. Por dentro, há bancos Performance em couro Windsor e Suedecloth ou em couro Semianilina, assim como um volante multifunções revestido a couro.
Já o sistema de infoentretenimento é o PIVI Pro, estando acessível a partir de um ecrã central. O ecrã interativo do condutor mede 12,3 polegadas.
